Todos os campos são obrigatórios.

Obs.: a data e horário solicitado por você serão submetidos a disponibilidade, após a verificação na agenda da clínica. Você receberá um contato para confirmação da consulta.

Fechar formulário

Blefaroespasmo – “Piscar” involuntário

Blefaroespasmo é uma distonia focal caracterizada por contrações involuntárias dos músculos palpebrais e de outros grupos musculares da face.

Distonia é o termo usado para descrever um grupo de doenças caracterizado por espasmos musculares involuntários que produzem movimentos e posturas anormais. Esses espasmos podem afetar uma pequena parte do corpo como os olhos, pescoço ou mão (distonias focais), duas partes vizinhas como o pescoço e um braço (distonias segmentares), um lado inteiro do corpo (hemidistonia) ou todo o corpo (distonia generalizada).

As contrações forçadas e crônicas dos músculos perioculares tornam o paciente debilitado e levam a alterações funcionais e cosméticas das pálpebras.

A etiologia do blefaroespasmo é incerta mas há evidências que ocorre um aumento da descarga excitatória originária dos gânglios da base.

Trata-se de uma doença multifatorial em sua origem e manifestação. Alguns pacientes podem apresentar também contrações involuntárias de outros grupos musculares, caracterizando a síndrome de Meige, síndrome de Brueghel ou a distonia orofacial idiopática.

Exames oftalmológicos e neurológicos são necessários para se estabelecer o diagnóstico de blefaroespasmo essencial benigno.

Entrópio espástico, triquíase, blefarite, ceratite, síndrome do olho seco e uveíte anterior podem causar um blefaroespasmo reflexo.

Um grande número de doenças podem causar alterações na movimentação dos músculos da face. O diagnóstico diferencial das distonias faciais deve ser feito em relação aos quadros de:

1) Blefaroespasmo essencial benigno
2) Síndrome de Meige (distonia orofacial)
3) Síndrome de Brueghel (distonia oromandibular)
4) Distonia craniana segmentar
5) Blefaroespasmo secundário ou reflexo
6) Espasmo hemifacial
7) Doença de Parkinson
8) Paresia supranuclear progressiva
9) Doença de Huntington
10) Apraxia da abertura das pálpebras
11) Drogas (antipsicótico, antiemético, descongestionante nasal, levodopa)
12) Doença de Wilson
13) Mioquimia
14) Tiques
15) Histeria
16) Regeneração anômala de nervo facial
17) Tétano
18) Discinesia tardia
19) Encefalite
20) Síndrome de Tourette

O tratamento inclui uma variedade de modalidades e medicações orais que apresentam eficácia limitada.

As injeções de toxina botulínica são eficientes no tratamento dos casos de blefaroespasmo essencial e hemi-espasmo facial, pois ela alivia as contrações, provocando a paralisia do músculo afetado por cerca de 3 a 4 meses.

A cirurgia para blefaroespasmo é indicada nos casos em que a toxina botulínica não tiver efeito.

Fundada em 1992, a Associação Brasileira dos Portadores de Distonias (ABPD) divulga informações sobre as distonias e a terapêutica. Pode ser encontrada no site http://www.distonia.com.br

Para marcar sua aplicação de Botox em nossa clinica, agende uma consulta pelo tel (011) 2099-1110. Durante a avaliação médica você poderá esclarecer todas as suas dúvidas a respeito da cirurgia.

Saiba mais:
Cirurgia Plástica Ocular
Blefaroplastia
Dermatocálase
Ectrópio palpebral
Entrópio palpebral
Ptose palpebral
BOTOX
BOTOX: Perguntas mais frequentes
Triquíase
Rugas de expressão
Xantelasma

As informações contidas neste site são somente de caráter geral com o objetivo de divulgar conhecimentos na especialidade de Cirurgia Plástica Ocular. Estas informações não têm a pretensão de substituir etapas do tratamento médico ou indicar qualquer tipo de cirurgia. Você deve sempre procurar um médico adequadamente treinado para realizar os procedimentos mencionados neste site ou em qualquer outro na Internet.