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Campo Visual – Teste da função visual

Teste de Campo Visual, Campimetria ou Perimetria Computadorizada

Os testes de campo visual destinam-se a mapear o campo visual do paciente e documentar o nível de visão periférica. O teste consiste basicamente em responder apertando um botão cada vez que um ponto de luz é percebido, no entanto o paciente deve ficar o tempo todo olhando diretamente para frente, não desviando o olhar em buscar dos pontos luminosos. Entender as várias partes da impressão dos resultados, como estão mostrados aqui, é uma maneira de entender mais sobre o teste de campo visual.

Perimetria Computadorizada Humphrey

Informações para o Paciente

A acuidade visual do paciente e a idade são fatores importantes na obtenção de resultados confiáveis.

O teste de campo visual deve ser realizado com a correção apropriada necessária para a visão de perto. Além disso, como a retina do olho normal torna-se menos sensível com a idade, é importante que a idade da pessoa que está sendo testada seja levada em conta.

Ao examinar uma impressão do teste de campo visual vale a pena o paciente comprovar se estes dados estão corretos.

Parâmetros de Confiabilidade

A impressão proporciona três tipos de informação para ajudar o médico a avaliar como a confiabilidade de um teste de campo visual reflete o campo visual real do paciente:

Perdas de fixação: Ao fazer um teste de campo visual, é muito importante que o paciente mantenha o olho que está sendo testado focalizado diretamente à frente. O médico quer saber como é a visão periférica, isto é, a visão dos lados – de cima e de baixo, da direita e da esquerda.

Na prática, é difícil manter esta posição do olho durante muito tempo, pois a tendência natural é olhar para o lado, para a luz que está piscando. Mas como muitos desses movimentos podem tornar o teste não confiável, a máquina registra quantas vezes o paciente afasta seu olho do centro.

Erros Falso-Positivos: Às vezes o paciente vai pressionar o botão indicando que ele viu um ponto luminoso, quando na verdade a luz não piscou. É óbvio que esta informação equivocada prejudica seriamente a capacidade do teste de determinar o que o paciente está realmente enxergando.

Uma razão por que o paciente pode indicar que viu algo, ainda que nada tenha sido mostrado, é que, como todos nós, ele quer ir bem nos testes. A máquina destina-se a testar esta tendência fazendo soar o bip ou o zumbido normal, mas não apresentando luz, tentando o paciente a pressionar o botão inadequadamente. Até dois falso-positivos podem tornar um teste não confiável.

Erros Falso-Negativos: Para maior confiabilidade, o teste repete pontos luminosos no mesmo ponto em diferentes níveis de intensidade.

Se uma vez o paciente relata ter visto um ponto luminoso em um certo ponto, mas não relata ver o ponto luminoso de mesma intensidade no mesmo ponto da segunda vez que ele é mostrado, a confiabilidade do teste é reduzida. As pessoas que têm glaucoma podem ter flutuações normais na margem de perda do seu campo visual, e por isso estes tipos de erros não constituem realmente um problema.

A sensibilidade da retina não é uma questão de tudo ou nada.

Às vezes, um ponto luminoso relativamente fraco em um ponto particular que não pode ser visto torna-se visível se a intensidade da luz for aumentada. Através de pontos de luz de variada intensidade, a máquina pode determinar o nível de sensibilidade da retina em cada ponto representativo do campo visual. Os números no diagrama impresso indicam o nível de intensidade requerida para permitir que o paciente veja o ponto luminoso. Quanto maior o número, mais vaga a luz que pode ser vista.

Um quadro do campo visual de uma pessoa é obtido designando-se uma sombra mais clara de cinza para os pontos no campo visual em que o paciente pode ver pontos luminosos relativamente fracos , e uma sombra mais escura de cinza para os pontos em que um paciente pode ver apenas pontos luminosos relativamente fortes.

Todos os olhos têm um ponto cego (escotoma), em que o nervo óptico se conecta com a retina.

Ele é “cego” porque não há receptores de luz neste ponto. O ponto cego está indicado pela área escura na metade inferior esquerda neste impresso.

A sensibilidade da retina diminui com a idade. As caixas pretas neste diagrama indicam áreas em que a pessoa viu menos do que a maioria das pessoas da sua idade.

Muitas outras condições além do glaucoma podem causar visão deficiente – por exemplo, catarata ou edema corneal. Por isso, se o médico quer saber quanto da relativa insensibilidade à luz de um paciente se deve mais ao glaucoma do que a outra coisa, é importante “subtrair” estes outros fatores. Isto pode ser feito porque estas outras condições tendem a produzir um padrão similar de perda difusa do campo visual, enquanto o glaucoma tende a produzir áreas localizadas de perda de campo visual.

Estes números indicam a extensão em que o campo visual está fora dos limites normais. Eles podem ser seguidos no correr do tempo para se ver a extensão em que ele está piorando.

Há muitas outras razões além do glaucoma para um resultado anormal do campo visual:

*o teste foi realizado de maneira deficiente,
*o instrumento estava com defeito,
*o paciente não entendeu como fazer o teste,
*o paciente estava cansado,
*o defeito do campo visual era real, mas não indica doença,
*o defeito do campo visual é responsável por alguma outra doença além do glaucoma – por exemplo, tumor cerebral, esclerose múltipla, um problema vascular, um defeito congênito, uma infecção ou doença da retina, como degeneração da mácula, descolamento da retina ou inflamação,
*o defeito do campo visual pode ser um defeito falso, ou seja, na verdade não está presente!

Apesar das falhas do teste de campo visual, ele é a única maneira de documentar a perda visual real e se essa perda está progredindo ou permanece estável. Desta forma, o campo visual, representa um papel indispensável na ajuda aos pacientes com glaucoma para manter a sua visão.

Campo Visual - Teste da função visual
Perímetro Computadorizado Humphrey

• O Paciente deve chegar 20 minutos antes do horário marcado ou não haverá tempo hábil para realização do mesmo se o paciente chegar atrasado

• Para pacientes idosos recomenda-se o horário matinal.