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Campo Visual no Glaucoma

A retina, o tecido sensível à luz que fica atrás do olho, é composto de receptores, “fotorreceptores”, que transformam a energia da luz em energia elétrica.

A área central da retina é a mais sensível à luz, e enxergamos melhor o que está diretamente à nossa frente. As áreas mais periféricas da retina são menos sensíveis à luz, mas nos permitem enxergar, embora menos claramente, objetos situados do lado, acima ou abaixo da visão diretamente à frente.

Aquilo que conseguimos enxergar do mundo que nos cerca é conhecido como nosso campo visual.

Cada parte da retina “enxerga” uma parte particular do campo visual. Cada sinal do fotorreceptor é então captado por um nervo especial chamado célula ganglionar. As células ganglionares então transmitem o sinal para o cérebro via o nervo óptico, nos permitindo enxergar. Portanto, cada célula ganglionar é responsável por “conectar” uma porção da retina ao cérebro.

Qualquer problema na função destas células vai bloquear a transmissão do sinal e tornar essa parte da retina e o campo visual que a acompanha menos sensível à luz.

As células ganglionares que compõem o nervo óptico são entidades vivas que requerem energia e nutrição.

O glaucoma é um processo pelo qual as células do nervo óptico podem ser danificadas e morrer, pelo menos parcialmente, devido à pressão dentro do olho. Existem milhões destas células, e pode-se perder talvez até 40% delas antes de ter consciência de qualquer perda visual. Na verdade, um pequeno número de células morre a cada ano “naturalmente”.

Se os médicos se baseassem apenas no campo visual reduzido para detector glaucoma, eles deixariam de diagnosticar muitas pessoas com glaucoma inicial.

Isto porque o campo é apenas uma parte de uma avaliação de glaucoma. Entretanto, o campo visual é importante para o diagnóstico e a categorização do glaucoma, para ajudar a desenvolver planos de tratamento e para estabelecer uma base para comparação futura.

Se os médicos suspeitam que uma pessoa pode ter glaucoma (por exemplo, se a pressão intraocular não está dentro da variação normal e/ou o nervo óptico parece estranho), um teste de campo visual pode ajudar a confirmar ou descartar o glaucoma como a causa. Especialmente nos últimos estágios do glaucoma, o campo visual proporciona informações essenciais sobre se o glaucoma está estável ou piorando. Nestes estágios finais as mudanças no nervo óptico ficam difíceis de detectar. Por isso, a história e o campo visual proporcionam as informações essenciais necessárias para se entender o que está acontecendo.

Saiba mais:

Campo Visual – Perimetria Computadorizada Humphrey