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Olho Seco

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Síndrome do “olho seco” pode se tornar mais intensa nos meses frios

A síndrome do “olho seco” é a doença ocular mais comum no planeta. Trata-se de uma alteração na qualidade ou quantidade da lágrima, que umedece, protege, oxigena e limpa o epitélio corneano (membrana que reveste a córnea) e a conjuntiva (membrana que recobre o globo ocular), além de manter a transparência da córnea, essencial à boa visão.

A síndrome ocorre, em 80% dos casos, nos dois olhos ao mesmo tempo. Pode manifestar-se em qualquer época, mas no outono e inverno, pela baixa umidade do ar, às vezes se intensifica. Os sintomas são ardência, coceira, queimação, olhos vermelhos e irritados, visão borrada que melhora com o piscar, lacrimejamento excessivo, sensibilidade à luz, desconforto depois de ver televisão, ler ou trabalhar ao computador.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o problema atinge 6,6% das mulheres e 2,8% dos homens. A população feminina está mais exposta por dois fatores: contato da mucosa ocular com filtros solares e cremes que contêm ácido retinóico e variação dos níveis dos hormônios sexuais, sobretudo nos casos de menopausa precoce e pós-menopausa. Nessas situações, pesquisas demonstram que a reposição hormonal aumenta a produção lacrimal e diminui a possibilidade de surgimento da síndrome.

Contribuem para o aparecimento do “olho seco” a utilização excessiva de ar-condicionado, o calor seco, o uso de lentes de contato e a poluição. A síndrome pode resultar ainda de doenças como alergias e lúpus – mal crônico de causa desconhecida em que o organismo produz anticorpos que atacam a pele, articulações, rins e outros órgãos fundamentais – e do uso de remédios contra hipertensão, distúrbios digestivos, antialérgicos, descongestionantes, antidepressivos, tranqüilizantes e pílula anticoncepcional.

Sem lágrima, os olhos dos portadores da síndrome ficam mais expostos à ação de fungos e bactérias, que podem provocar doenças como conjuntivite – inflamação da conjuntiva – e úlceras na córnea. Olhos ressecados favorecem infecções repetidas que tornam a córnea opaca e levam à perda da visão.

Prevenção é a melhor alternativa. Pessoas com sintomas devem consultar um oftalmologista. O diagnóstico pode ser feito de várias maneiras, mas o mais freqüente é medir a produção lacrimal com papel-filtro centimetrado. Caracteriza-se a síndrome quando, depois de 5 minutos, menos de um terço fica molhado.

O tratamento do “olho seco” em fase inicial é simples. Às vezes, basta estimular a produção da lágrima por meio de uma dieta com pouco carboidrato, gordura e carne bovina, porém rica em vitaminas A e E (presentes em alimentos como frutas, verduras e legumes), além da suplementação com Ômega 3, comum nas sementes de linhaça, nozes e algumas verduras.

Também é indicado colírio substitutivo da lágrima, que tem como inconveniente o uso pelo resto da vida. Outra alternativa, para casos mais graves, é a cauterização de pontos lacrimais para que a lágrima permaneça nos olhos por mais tempo. Mas muita gente, infelizmente, só procura o médico quando os olhos já apresentam danos irreversíveis, como as úlceras. Nesse caso, a única alternativa seria o transplante, porém em geral não é feito porque é grande o risco de rejeição.

Além da alimentação há outros cuidados preventivos. Quem usa muito o computador ou lê prolongadamente, por exemplo, pode habituar-se a piscar repetidamente para manter os olhos umedecidos ou colocar uma vasilha com água onde costuma ficar ou dormir. Já a mulher, obviamente, não precisa abandonar os tratamentos estéticos. Basta tomar cuidado para não contaminar os olhos com cremes ou protetores solares.

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